Tudo o que você precisa saber sobre: Tesouro direto

Hoje em dia no mercado financeiro, existem tantas opções de investimento em renda fixa que a grande dificuldade do investidor é escolher qual produto contratar. Tesouro Direto, poupança, fundos de renda fixa, CDB, LCI/LCA, debêntures, CRI/CRA, são vários os tipos de investimento voltados para todo tipo de perfil de investidor.

Por esse motivo a escolha deve ser feita com muito cuidado e atenção. O investidor deve ter em mente suas necessidades, objetivos financeiros e sonhos a realizar, assim como o prazo que pretende atingir cada um de seus objetivos. Além de conhecer seu perfil de investimento e seu apetite por risco.

Não podemos nos esquecer que uma boa carteira de investimentos é composta por produtos variados, com rentabilidades e riscos diferentes. É através da diversificação que se torna possível reduzir o risco e a dependência de um tipo de investimento ou ativo específico.

A busca por bons rendimentos na fase da aposentadoria, assim como o medo da falência da previdência pública, vem fazendo com que as pessoas busquem investir em títulos de Renda Fixa. Como se trata de um dinheiro que, a princípio, será usado no futuro, essa modalidade é bastante indicada por possuir boa rentabilidade e baixo risco.

Mas não são só aqueles que buscam uma boa aposentadoria que investem em Renda Fixa. Ela também é um ótimo investimento para quem deseja reunir recursos para comprar um imóvel, um carro ou até mesmo fazer uma viagem no futuro. Os investimentos em Renda Fixa são voltados para pessoas com perfil mais conservador e moderado e que desejam reaver seu dinheiro no prazo estabelecido, acrescido da rentabilidade programada.

Os títulos de Renda Fixa podem ser privados, emitidos por instituições financeiras particulares, ou públicos, emitidos pelo governo. Em ambos os casos, há uma capitalização do recurso por meio de mecanismos diversos e, após isso, o valor é devolvido no prazo estabelecido.

Vamos começar a entender a Renda Fixa, pelo Tesouro Direto, suas especificidades, detalhes e características.

Você já se imaginou emprestando dinheiro para subsidiar gastos e investimentos do Governo Federal?  Pois é, quem investe no Tesouro Direto faz exatamente isso. E, embora pareça estranho, é um dos investimentos mais seguros e um dos investimentos em renda fixa mais rentáveis da atualidade.

O Tesouro Direto é composto por títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Trata-se do caixa do Governo Federal, no qual são depositadas todas as receitas obtidas pelo Estado, por meio da cobrança de impostos, taxas, empréstimos, financiamentos, recebimentos de dívidas e muito mais. O Tesouro Nacional é a materialização do sistema de caixa único adotado pelo Brasil, que permite maior segurança e transparência na gestão das contas públicas.

Para aumentar esse caixa e fomentar o desenvolvimento nacional, o governo emite títulos que podem ser adquiridos por investidores de todo o país. Parte desses títulos formam o Tesouro Direto.

O governo utiliza os recursos obtidos por meio da venda de títulos para financiar projetos públicos. Ao final do prazo do investimento, quem comprou o título recebe de volta o seu dinheiro, acrescido de uma taxa de juros paga pelo Governo.

O Investimento em Tesouro Direto pode ser feito com valores a partir de R$ 30. Não há a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, mas os títulos são garantidos pelo Governo. Portanto, para perder dinheiro no Tesouro Direto, precisaria haver falência do país, o que é muito difícil de ocorrer dadas as dimensões e recursos que o Brasil possui.

O Tesouro Direto pode ter uma taxa prefixada (a taxa é estabelecida no momento em que é feita a aplicação). Por meio dessa modalidade, o investidor consegue saber exatamente qual é o valor nominal que vai receber ao final do prazo acordado junto ao Tesouro. Outra modalidade é a de taxa pós-fixada (nesse caso, o investidor faz o contrato de investimento baseado em algum índice definido no momento. Esse índice pode sofrer variações ao longo do tempo de investimento, o que faz com que não seja possível conhecer previamente o valor a ser recebido). Em geral, utiliza-se como referência a taxa Selic, que é a taxa básica de juros do país, ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é um dos principais índices oficiais de inflação. A taxa pós-fixada pode variar ao longo do prazo de investimento, o que faz com que o retorno possa ser maior ou menor do que o programado. 

Os títulos adquiridos pelo Tesouro Direto podem ser vendidos novamente para o governo federal a qualquer momento, mesmo antes do vencimento. Porém, os títulos prefixados ou atrelados à inflação são corrigidos por valor de mercado, de acordo com as expectativas do mercado para o futuro da inflação ou da taxa Selic. Devido a essa correção, títulos prefixados ou atrelados à inflação podem valer menos no momento da venda do que no momento da compra, fazendo com que o investidor perca parte do valor investido.

No Tesouro Direto, o Imposto de Renda é cobrado apenas no vencimento do título, no recebimento de juros semestrais ou em caso de venda antecipada. A cobrança é feita utilizando a tabela regressiva, sendo a maior de 22,5% até 180 dias de aplicação e a menor de 15% acima de 720 dias de aplicação. Assim, se você mantiver o título público por no mínimo dois anos pagará apenas 15% de imposto de renda. Além disso, o imposto incide apenas sobre os lucros do investimento e é retido diretamente na fonte, o que facilita a vida do investidor.

Outro ponto que merece destaque são os baixos custos de se investir no Tesouro Direto. Enquanto alguns fundos de investimento e planos de previdência costumam cobrar taxas de administração que variam entre 0,5% a 4% ao ano, no Tesouro Direto é cobrada uma taxa de 0,3% ao ano referente a custódia dos títulos. Além disso as corretoras podem cobrar uma taxa de administração anual, porém atualmente várias cobram taxa zero e a maioria não costuma ser superior a 0,2% ao ano.

Temos que lembrar também que os títulos do Tesouro Direto possuem prazos de vencimento variados, desde prefixados com vencimentos em 01/01/2019 até indexados pelo IPCA com vencimento em 15/08/2050, além de títulos que podem pagar o rendimento total somente na data de vencimento (confira no link) ou títulos que pagam juros semestralmente, sendo assim é possível criar um fluxo de recebimentos bimestrais dependendo da composição da carteira, se adequando a todo tipo de objetivo e necessidade do investidor.

Embora muito prático e intuitivo, o Tesouro Direto requer além do conhecimento de cada título e do mercado, o conhecimento do investidor de si mesmo, de saber quais suas reais necessidades, seus objetivos financeiros, seus sonhos para o futuro. Muitas vezes a ajuda de um profissional de mercado é o mais recomendado para o autoconhecimento e consecutivamente melhor aplicação dos investimentos. Acessando o site da CVM  no link “informações de regulados” nos certificamos de profissionais autorizados a nos ajudar, tais como gestores, consultores, administradores entre outros.

Não perca tempo, o mercado está aí com múltiplas opções de investimento, se conheça melhor, peça ajuda, estude mais e vá em busca de seus sonhos e objetivos.

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